O Mercado da Comunicação não para.
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Desde que a propaganda é propaganda, pessoas são utilizadas para ilustrar anúncios. E faz muito sentido realmente, já que o uso da figura humana pode gerar uma identificação ou afinidade com os produtos, além de, óbvio, humanizar a proposta de venda de um produto ou serviço.
De lá para cá, muita coisa viemos aprendendo: a importância da definição do público alvo e da utilização da melhor figura para “inspirar” esse público, bem como os múltiplos campos de ação que a figura pode atuar, como, por exemplo, o núcleo familiar, o ambiente de trabalho, a esfera política e outros tantos que podem ser explorados como identidades pessoais para que a identificação possa atingir o maior número de pessoas.
E é aqui que entram as pessoas famosas. Contratados para apresentar produtos e serviços de forma positiva, sempre indicando como a melhor escolha ou como a própria escolha, os garotos e garotas propaganda são grandes responsáveis pelo aumento das vendas pelo simples fato de serem rapidamente reconhecidos e por ocuparem o espaço “wanna be” no imaginário de milhares de pessoas, que sonham em um dia ser aquela pessoa ou tê-la ao seu lado.
Ora, se o artista de televisão, cantor famoso ou apresentador aparece na TV, revista, outdoor e outras mídias utilizando produtos ou serviços de uma marca, muitas pessoas podem achar que ela deve ser boa. E se alguma coisa é boa, certamente muitas pessoas vão querer essa coisa também. E mais: quando a pessoa utiliza o mesmo produto que o seu ídolo, isso de certa forma a aproxima dele. Por isso são chamados também de influenciadores. Imagina que você seja fã da Ivete Sangalo e ela usa a essência Águas e Brisas, da Avon: quando você compra a mesma loção, poderá ter o mesmo cheiro que ela (teoricamente), e alguma coisa em comum.
E é aí que mora o perigo: quando uma pessoa famosa é contratada para fazer propaganda de um produto ou serviço, ela deve ter um tipo de conduta em sua vida pessoal que seja afinada com a imagem que a marca gostaria de vender. Pois já sabemos bem que qualquer deslize na vida pessoal pode virar notícia e, dependendo da notícia, a marca pode ser prejudicada a ponto de ter o seu lucro reduzido drasticamente.
Um exemplo para ilustrar: todo mundo sabe que a Xuxa foi garota propaganda da Monange, já que foram 13 anos de contrato com a marca. Imagina que ela aparece com uma doença grave de pele. O que as consumidoras do creme poderiam pensar? Não seria instintivo fazer a relação com o produto que ela sempre usava?
Então resolvemos fazer uma pequena lista de prós e contras que podem ser levados em consideração quando uma empresa cogitar contratar uma pessoa para ser o “rosto” da sua marca:
Cachê mais barato;
Você pode ir “moldando” o estilo dela para que se aproxime mais da sua marca;
A vida privada dela não vira notícia (a não ser que ela fique famosa).
As pessoas não vão reconhecer ela rapidamente;
Por não ser conhecida, pode não gerar tanta identificação.
O reconhecimento é imediato;
O estilo de vida da pessoa também é um elemento influenciador;
Fãs dessa pessoa podem passar a consumir o produto/serviço apenas por admiração;
Cachê mais caro;
Você não pode moldar o estilo de vida da pessoa para que se aproxime mais da sua marca;
A vida privada dela vira notícia, e qualquer “escorregada” pode manchar a imagem da marca;
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